Nós, os Finalistas lemos o texto o “ Livro abandonado”, ficámos muito sensibilizados. Queremos agora pedir a todos que não abandonem os livros. Os livros são especiais, levam-nos aos quatro cantos do mundo, transmitem-nos conheciemnto, sabedoria e ensinam-nos a ler. Vamos juntos abrir os livros, percorrer as suas folhas e dar asas à nossa imaginação...
Ilustração: OrlandoO livro estava caído á beira do caixote, atirado fora, como coisa inútil.
-Tenho ainda tanto que dar-Dizia ele para si .- E aqui me vejo sem préstimo nenhum. Só por fora é que estou assim feio e desajeitado, mas por dentro ainda me sinto jovem.Tenho nas minhas folhas sonho e alegria e bem podia ainda fazer a felicidade de qualquer criança que me lesse.
E tanto me esforcei na vida. Tanta coisa fui , tantas transformações sufri...
Primeiro , fui árvorzinha, nascida e criada nos montes , entre giestas , urzes , ninhos e pardais .
Depois de alta e enconprada , chegou um serrador , cortou - me e levou - me para a fábrica ,onde me vi trasnformada em papel . Da fábrica passei para tipografia.Aí as minhas folhas brancas foram impressas.
Os escritores escreveram nas minhas páginas e os desenhadores ilustraram as minhas folhas.Depois de agrafado,cosido e colado,transformei-me neste livro, agora já sem graça. E o livro, abandonado atrás do caixote , suspirou:
-Ai de mim! Ai de mim!
-Tenho ainda tanto que dar-Dizia ele para si .- E aqui me vejo sem préstimo nenhum. Só por fora é que estou assim feio e desajeitado, mas por dentro ainda me sinto jovem.Tenho nas minhas folhas sonho e alegria e bem podia ainda fazer a felicidade de qualquer criança que me lesse.
E tanto me esforcei na vida. Tanta coisa fui , tantas transformações sufri...
Primeiro , fui árvorzinha, nascida e criada nos montes , entre giestas , urzes , ninhos e pardais .
Depois de alta e enconprada , chegou um serrador , cortou - me e levou - me para a fábrica ,onde me vi trasnformada em papel . Da fábrica passei para tipografia.Aí as minhas folhas brancas foram impressas.
Os escritores escreveram nas minhas páginas e os desenhadores ilustraram as minhas folhas.Depois de agrafado,cosido e colado,transformei-me neste livro, agora já sem graça. E o livro, abandonado atrás do caixote , suspirou:
-Ai de mim! Ai de mim!
Porque um livro, é um amigo
Para levar sempre comigo
Para qualquer lugar
Para ler ou estudar.
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