Ainda bem que hoje temos livros de papel, são mais leves, mais fáceis de transportar e têm muitas páginas.
Este texto ajudou-nos a perceber a importância dos livros, a perceber que é importante estimá-los e não os estragar.
Os livros são nossos amigos, ajudam-nos a ler, a fazer os trabalhos, a imaginar o mundo de forma diferente e a crescer para que amanhã o nosso futuro seja mais sorridente!...
Há muitos, muitos anos, ainda os nossos avós não eram nascidos, vivia numa tosca cabana um menino que estudava num livro de pedra.
Ora nesses tempos ainda não havia papel. Os meninos estudavam num livro de pedra. E como naquele tempo ainda não sabiam o que era um lápis e muito menos tinham inventado as canetas e menos ainda as esferográficas e aquelas maravilhosas pontas de feltro que todos nós hoje conhecemos e usamos, eles escreviam com uma pedra aguçada noutra pedra lisa.
(...)Todos os dias o menino carregava com o seu livro que só tinha uma folha (mas que grande e pesada folha para as suas forças!) e com o seu bico de pedra, também, com o qual fazia extraordinários riscos. Às vezes a folha era tão pesada que tinha de ser o pai do menino a ajudá-lo no transporte do livro até á escola. Esta ficava na Caverna dos Velhos Sábios. Eram estes que ensinavam os mais novos.
O menino chamava-se NA-NU.
Ora o Na-Nu não sabia o a e i o u . Nem sequer os velhos sábios tinhao conhecimento dessas letras .
“Então, o que escrevia o menino e o que ensinavam os sábios?»
Aí esta . Não podemos dizer, verdadeiramente, que o Na-Nu escrevesse. Ele desenhava. Pois era.
Ele dessenhava lindos animais do seu tenpo .
Outras vezes copiava figuras que os velhos sábios tinham desenhado.
Levava muito tempo a fazer esses trabalhos . Mas sempre voltava a noite para a sua caverna com a pedra – livro e a pedra -lápis . Chegava muito cansado.
Garcia Barreto
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